quinta-feira, 25 de junho de 2009

MARIA JOSÉ FRAQUEZA HOMENAGEADA PELOS COSTELETAS


POEMA DEDICADO AOS COSTELETAS PELA MARIA JOSÉ FRAQUEZA
Dedicatória a todos os costeletas que ainda fazem desta geração uma geração querida
GERAÇÃO DE OURO

Ó linda geração, geração de ouro
De quantas gerações ali vividas…
Em que hoje, alguns deles são pelouro
Que enchem de saudade nossas vidas!
Lembrarei toda a vida esse tesouro…
Quantas horas por nós ali sentidas!
Que posso hoje dizer, sem desdouro
Daquelas brincadeiras, das partidas!

Horas da infância! Da mocidade…
Dos mais belos encontros na Cidade
De horizontes algo limitados…

É tão bom recordá-los nesta hora…
Tão diferente a vida de outrora!
Que nós somos eternos Namorados!

HOMENAGEADOS NA GALA ANUAL DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA TOMÁS CABREIRA
No dia 13 de Junho no Forum do Hotel D. Pedro Golf-Vilamoura, realizou-se mais uma gala anual da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira.
Com a sala cheia de associados (os famosos costeletas) vindos de todo o país foram horas de recordações, de um convívio impar onde a amizade nos fortalece, porque na verdade por aquela escola passou na verdade uma geração de ouro.
Foram homenageados os costeletas:

- Desidério Silva - Presidente da Câmara Municipal de Albufeira;
- Francisco Leal - Presidente da Câmara Municipal de Olhão;
- Maria José Fraqueza - Poeta e escritora;
- Vasco Gil Mantas - Professor na Universidade de Coimbra e cientista

Os homenageados no uso da palavra fizeram o seu agradecimento à Associação pela distinção de que foram alvos, tendo salientado os ensinamentos colhidos na sua escola que fizeram deles uma geração que preserva os valores educacionais e morais que muito nos honra.
VERSOS DEDICADOS AOS COSTELETAS
AS MINHAS LEMBRANÇAS

Recordo aquela criança
Que um dia com carinho
Pregou ao peito um lacinho
Que traçou o caminho
Aquela rota de d’esp’rança
Um rumo que a vida alcança!

Aquela bata branquinha
Aquele laço de bolas
A distinguir as escolas
Nesta lembrança tão minha
Dum tempo por nós vivido
E jamais será esquecido!

Na ânsia sempre crescente…
Em poentes de ternura…
A criança de alma pura
A nossa alma inocente…
Havia dentro da gente
Tal como a bata a brancura!

Tempo de brincadeira
Que não voltam nunca mais
Serpa Pinto, Tomás Cabreira
A história e seus anais
As lindas historietas
De Bifes e Costeletas!...

Crianças endiabradas…
Recordo querido Valadas
Entre professores antigos
Ah! Tempo de Mocidade!
Hoje resta-nos a Saudade!
Mas seremos sempre Amigos!

FRATERNIDADE! VITALIDADE! SOLIDARIEDADE

Eu queria fazer o mais belo poema
Para dedicar a todos vós
Com a força que vem dentro de nós…
Fraternidade! Vitalidade! Solidariedade!
Três virtudes do nosso lema
Que a nossa união seja o diadema
A nossa maior coroa de glória…
Da escola, onde nasceu a nossa história
No berço embalador… o nosso emblema!

No berço de amor da mocidade
Por lá passaram para posteridade
Ministros, doutores, poetas e artistas
Professores, escritores e jornalistas
E grandes Homens de Verdade…
A demonstrar, estaremos em unidade
Nesta força que há-de ser continuada
A nossa associação, será perpetuada
Nos caminhos vindouros da Saudade!

Bons tempos serão sempre recordados…
Desde as horas saudosas da brincadeira
Da Escola aos Jardim de Namorados…
A Alameda… um paraíso verdejante…
Pulmão da Escola Tomás Cabreira
A lembrança eterna do estudante!
E neste maravilhoso recordar…
Um mundo de flores a desabrochar
Renascem dentro do meu peito amante!

Fraternidade! Vitalidade! Solidariedade!
Tudo quanto aprendemos na cultura
Ao que nos fica na nossa alma tão pura
Tudo o que fortifica uma amizade
Tudo o que a criança em embrião
Traz na caixa do seu coração
Onde se acendem laços de ternura
Que a vida se prolonga além da vida
Na criança que é sempre Renascida!

ESCOLA DE FARO, MINHA AMADA!

Escola de Faro!
Saudades da Infância
Parto contigo na ilusão
Escola de Faro
Saudades de ti,
Dum tempo que vivi
Levo contigo o meu coração
Tempos de menina
Tempos de criança!
Os sonhos risonhos, dispersos
Nos meus humildes versos
Também és musa inspiradora
Tu tens a força motora
Que me ensinou a conduzir
Na rota do meu porvir!
Em ti aprendi a viver
A ser alguém
Escola, minha amada
Eu vou de retirada
Mas quero voltar
Quero partir sem te deixar
Escola de filhos e de pais
As horas que vivi são imortais
A lembrança dos meus amigos leais
As folhas duma era que não volta mais
Tu, tens para mim todo o valor
O renascer duma flor!
Foste o meu berço embalador
Esteja onde estiver
Estas na minha lembrança
Nos meus sonhos de Criança
E no meu coração de Mulher!
Serás eternamente recordada!
Escola de Faro minha Amada!






1 comentário:

Anónimo disse...

PARA TI.

Os meus respeitosos cumprimentos.

Tanta coisa linda aqui, neste espaço. Que suavidade se sente aqui, que temperatura amena a convidar a ficar, que ternura e carinho...

É também um espaço costeleta. Os teus versos são sentidos, autenticos e profundos.

Como eu gostava de os saber fazer.

Pelo que vejo aqui, tens o meu aval de grande poetisa e de extraordinária mulher.

Culturalmente muito à frente dos outros.

Ab.
João Brito Sousa