quinta-feira, 10 de junho de 2010

DIA DE PORTUGAL

JAMAIS ALGUÉM ULTRAPASSOU CAMÕES

Vai…vai dizer depressa às multidões
Corre…corre veloz e não te esqueças
Que neste mundo cheio de promessas
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Vai…vai dizer às novas gerações
Que neste mundo cego e às avessas…
Poetas às mãos cheias, às remessas
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Vai… vai dizer aos nossos vendilhões
Catedral da Poesia Portuguesa,
Tem em Camões a glória, a pureza
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Que venham por aí mais toleirões…
Mostrar ufanos tão grande cultura
E porque eu…aprendi Literatura…
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Vai… canta a poesia nos salões…
Recebe as honrarias e mais palmas
E no céu mais contentes ficam as almas
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Além da vida… novas gerações
Mais poetas tiveram vida dura
Deram-nos mensagem da ternura
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Vai… vai… grita mais alto a bons pulmões
Morre o poeta… todo o povo o aclama
Depois de morto glória e mais fama
Jamais alguém ultrapassou Camões!

Vem cantador, manter as tradições
Vem cantar para a rua, trovador
Cantarão para sempre em teu louvor
Jamais alguém ultrapassou Camões!


HEI-DE CANTAR PORTUGAL

Os meus poemas a mais sentida prece
A minha voz se eleve em oração
Para poder cantar como merece
Sentimento de Amor, adoração…

Adoro, neste amor que nos aquece
Minha Pátria amada, esta Nação
E quando a Poesia acontece…
Há música a sair do coração!

Eu canto à Virgem Mãe no seu altar
E jamais deixarei no meu cantar…
À Virgem Mãe, Raínha do Universo!

No meu canto, enquanto tiver voz
Com todo o sentimento que há em nós
Eu canto Portugal em prosa e verso!

EM PROSA E VERSO CANTO PORTUGAL

Em prosa e verso canto Portugal
Hei-de cantar à minha Pátria amada
Canto também à minha terra natal
Neste cantar de moura enfeitiçada

Levarei no meu canto universal
Os poemas que escrevi em alvorada
Cantarei a esta Pátria imortal
Pelas ondas serei acompanhada

Nesta voz, neste ritmo musical…
Na pauta onde escrevo - o Verbo Amar!
Rogo a Deus soberano divinal
Que volte de novo à terra p’ra reinar.

Num voo subtil, seja eu águia real
Esvoaçando sob o firmamento…
Hei-de erguer minha taça de cristal
P’ra cantar Portugal com sentimento.
Maria José Fraqueza


A PORTUGAL MEU JARDIM

Somos Padrão Imortal
Plantado em terras distantes
Com marés de dor e sal
Por heróicos navegantes.

Somos rota sem destino
Duma rota pioneira
Somos audaz peregrino
Duma raça marinheira.

Somos a voz do gajeiro
Acima ao mastro real
Percorrendo o Mundo inteiro
Mensagem de Portugal!

Somos barca flutuante
Um frágil barco veleiro
Somos a força constante
Tendo o mar por companheiro.

Na rota das caravelas
Portugal das epopeias
Eram lendas das mais belas
Onde cantavam sereias.

Somos Infante de Sagres
Somos prece consentida
À Senhora dos Milagres
A vida pr’além da Vida!

Somos guitarra que chora
Nesse mar de imensidade
Cantarei p’la vida fora
O Fado desta Saudade!

Uma saudade infinita
Que trago dentro do mim
Canto à Pátria mais bonita
A Portugal, meu Jardim!

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