Será apresentado no dia 13 de Dezembro, pelas 15 horas, no Salão de Festas do Sport Lisboa e Fuseta no decorrer da sessão cultural do XIII Concurso Internacional de Quadras Natalícias - 2008 - uma realização da autora que é Directora da Secção Cultural daquele Clube
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O MEU NOVO LIVRO DE POESIA
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
A MINHA CASA MUSEU

A minha casa museu
Nela cresci e vivi
Com o dom que Deus me deu.

terça-feira, 2 de setembro de 2008
ESCREVENDO O MAR

É que este mar que senti desde criança brinca comigo e eu brinco com ele... no despertar dos meus sonhos é sempre o amr que avança dentro do meu ser e lá no fundo extraio as conchas douradas em que escrevi um nome: amor. Abre a minha janela ao mar, as portas da minha alma e ao longe cada veleiro de asas brancas devolve-me anseio de chegada e a poesia me grita do outro lado do mar e escreve a mensagem da saudade.
Nota: foto do meu amigo Jorge Ferro Rosa
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
O MEU NOVO LIVRO DE CONTOS
Em breve nas tuas mãos! Este é o meu livro, o novo livro de contos, um exemplar diferente, com prefácio de Jorge Ferro Rosa, autor do Caderno da Alma. Dezenas de páginas com ilustrações e modos de prender o leitor. Até já, porque aqui fica metade de mim, como diz o poema...
Maria José Fraqueza
AUTOR DO PREFÁCIO - JORGE FERRO ROSA
sábado, 2 de agosto de 2008
A CASA MUSEU DA POETISA MARIA JOSÉ FRAQUEZA
O imóvel onde nasceu a poetisa, passa a designar-se por "Casa-Museu Maria José Fraqueza "
O acervo documental que permanece na Casa-Museu é constituído por livros primeiras edições de obras de sua autoria, outras publicadas em colectâneas portuguesas, brasileiras e italianas onde figuram trabalhos seus em prosa e verso, colectâneas de concursos literários por si organizados, obras prefaciadas pela autora, poemas em caligrafia artística, quadros pinturas a óleo, cassetes e cds de actividades várias organizadas pela própria com preponderância nas marchas populares, recitais, teatro, grupo de cantares, cenários feitos pela autora, etc.
.De entre os objectos pessoais, destaque para o guarda-roupa usado como madrinha das marchas populares, álbum fotográfico e diplomas.
A Casa-Museu Maria José Fraqueza passa a ter actividades culturais ligadas à Poesia e Prosa (contar contos), concursos literários e reuniões científicas e exposições, sendo um espaço de leitura destinado às crianças das escolas, com uma programação regular, indo ao encontro de um espírito aberto que responde às várias facetas da vida e obra da poetisa e escritora. Poderá abrir-se um espaço a filmagens .
A Casa-Museu Maria José Fraqueza, sendo ela a proprietária, enquanto vida, será ela a responsável pela sua manutenção e organização. Será um espaço aberto a quem deseje visitar sem intuito lucrativo. No futuro, serão os filhos a decidir a sua projecção, deixando à autarquia uma colaboração de amizade.
A MINHA CASA MUSEU
A minha casa museu

Foi nela que eu vivi
E a Poesia aconteceu!...
Quando meus olhos abri
Com a luz que Deus me deu
Minha Mãe logo sorri
Seu olhar resplandeceu!
O choro primeiro poema
Logo tudo aconteceu
A Minha Casa Museu!
Na minha casa singela
Poderás compreender
Cada poema aguarela
Que recordar e Viver!
Assim para recordar
No dia de amanhã…
Os meus troféus vão ficar
Para sempre um talismã!
Não teria outro lugar
Um cantinho que foi meu
Para um dia recordar
A minha Casa Museu!
A Casa Museu da Poetisa Maria José Fraqueza
A casa que viu nascer a poetisa Maria José Fraqueza, de traçado típico algarvio com açoteia, pequena divisões, que tinham ao centro das abobadas uma clarabóia. Com uma corredor lateral e um sala maior com duas janelas para a rua. A porta era de reixa – actualmente diferente por se ter deteriorado.
Na sala principal estão expostos os troféus da poetisa. Diplomas de várias actividades culturais, telas a óleo pintadas pela autora, uma exposição de medalhas e troféus referentes a prémios e outras actividades. Uma Mesa com as suas obras individuais e colectivas.
No quarto de dormir (onde a poetisa nasceu) a cama do casamento de sua avó materna e por cima uma tela pintada pela Maria José. Em toda a casa podemos apreciar a sua arte para a pintura e documentos em poesia em caligrafia artística.
Em preparação a projecção de vídeos das suas marchas, teatros, recitais.
No interior da casa conservam-se, por vontade expressa da poetisa algumas peças de mobiliário antigo, pertencentes à família.
O Oratório dedicado a Nossa Senhora de Fátima é o seu cantinho precioso de orações.
Este edifício passou a ser propriedade da poetisa, por herança e aquisição da parte pertencente a sua irmã. Com o intuito de a tornar na sua Casa – Museu, providencia a sua decoração, conferindo-lhe o ambiente e aspecto que teve a sua casa berço. A manutenção e conservação é sua propriedade, proporcionando aos amigos e poetas visitas a todos o que quiserem fazer. sem fins lucrativos.


A Salinha de Estar onde em mesa de honra
estão os pais e avós maternos.
ALGUNS QUADROS E DIPLOMAS PRESENTES NA CASA
OBRA E A VIDA
Maria José Fraqueza, nasceu a 8 de Maio de 1936, na Fuseta. De origens humildes, órfã de pai aos quatro anos de idade foi seu avô e mais tarde o padrinho que influenciaram na sua personalidade. Entra na Escola primária com sete anos de idade e aos 12 anos vai estudar para a Escola Tomás Cabreira. A partir daí canta, recita, participa nas récitas nos grupos de teatro, nas marchas populares. actividades a que mais tarde se dedica intensamente ao longo da sua carreira como professora do ensino secundário. Autora de várias obras de poesia e prosa e organizadora de concursos literários (Jogos Florais).
08.08.2008 - Fuzeta
quarta-feira, 23 de julho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
MARIA JOSÉ FRAQUEZA E SEU ESPOSO RUI

O TEU NOME
Com três letrinhas apenas
Se escreve o nome dalguém
É das palavras pequenas,
que p'ra mim mais valor tem!
Formam conjunto engraçado
Essas três letras por mim queridas
Do nome por mim tão adorado,
que murmuro horas e horas esquecidas!
E quantas vezes cismando...
Três letras vou soletrando,
do teu nome encantador...
Murmuro vezes sem fim
Esse nome que p'ra mim
É teu ó Rui, Meu Amor!
AMOR É FOGUEIRA
Acendo labaredas no meu ser...
Que vulcão tanto aquece, de repente?
Que lava de amor tão incandescente.
Que fogo fátuo faz permanecer?
Que forma esta de crer, sem eu querer?
Que torvelinho meu corpo já sente?
Que chama fugaz tão efervescente?
Que ventre mais florido a renascer?
Detenho tempestades de luar
Desta fogueira bela, singular...
Das cinzas da paixão que me continha
Se por tanto amar, meu peito m'escalda
Oh! Meu Amor! Oferta-me a grinalda,
Que faz de mim angélica Rainha!
MEUS BOTÕES DE ROSEIRA
Quando tu meu amor, não estás perto
A vida para mim é solidão
E sinto-me perdida, num deserto
Procuro meu oásis...mas em vão!
E curvo-me perante o sol aberto
Faço do meu amor constelação
És estrela de luz em que desperto
Desse amor que plantei no coração!
Deixa-me meus castelos construir
Deixa nos vasos flores por abrir
E deixa-me sonhar neste jardim!
No despontar os ramos da roseira,
Desabrocham botões a vida inteira
Desta raiz que nunca terá fim!
EM CADA FILHO UMA FLOR
Os filhos são a flor abençoada
Do jardim mais florido desta terra
Desabrochando a flor purificada...
Mistério de beleza a vida encerra!
Essa flor maternal, desabrochada
Enche de colorido, o vale, a serra...
Um filho ampara a rosa desfolhada
Lado a lado, no espinho duma guerra!
Os filhos iluminam horizontes...
Das nascentes de amor às suas fontes
No renascer da flor, no seu canteiro
Os filhos são arco-íris dum amor
Cada raio de luz, é como a flor...
Um sol que me ilumina por inteiro!
domingo, 15 de junho de 2008
A DIRECTORA DOS JOGOS FLORAIS DA FUZETA
segunda-feira, 21 de abril de 2008
POEMAS DE ABRIL
A LIBERDADE
Se um dia eu agarrar a liberdade
Vou por aí prender o vento
Cantar vitórias ao relento
À liberdade a renascer…
Se um dia eu agarrar a liberdade
Hei-de deter guerras ferozes
As violências
Os abismos
As falsidades
A mentira
Se um dia eu agarrar a liberdade
Hei-de acender estrelas na minha mão
Sem tempestade de luar
Hei-de colher espigas douradas
Tirar espinhos do roseiral
Hei-de plantar …
Sementes de Amigo!
Mas se um dia aprisionar a Liberdade
Irei depor no meu poema
As palavras que não escrevi
Que foram levadas
Foram lançadas
Esquecidas, perdidas
Amordaçadas
Guardadas, mutiladas
Em cofres de silêncio
Se um dia eu agarrar a liberdade
Renascem alvoradas…
E cantarei o meu meu Poema de Paz!
O QUE É A LIBERDADE
O que é a liberdade
Será a ânsia de amar?
Sera a ânsia de voar…
De conhecer o infinito?
Será a ansiedade…
de lançar este grito?
Será esta vontade…
De correr, saltar, pular…
sem espaços de luar?
O que é a Liberdade?
Soltar leve o pensamento?
Voar nas asas do vento?
Deixar soltar o lamento…
Ou ser apenas Eu?
Será apenas sentir …
dentro de mim o mundo?
Será sonhar em espaço solar?
Será o povo libertar…
das amarras do poder?
Será a ânsia do meu querer?
Liberdade, é tudo e nada…
É ser poeta com mão algemada?
É ser poeta de alma libertada,
Que um dia sonhou vir a Ser!
QUERO SENTIR A LIBERDADE
Esta ânsia que eu sinto de voar…
Será liberdade? Ou será anseio?
Ou o mundo que quero dilatar,
Pelo qual sinto enorme bloqueio?
Porquê oh! Meu Deus? Há gente sem lar
Que tamanha dor eu sinto em meu seio!...
Se o ser humano não souber amar…
Fará da Liberdade um tiroteio!
E porque esta dor tanto me oprime?
Se vivo num mundo entre droga e crime…
Com Cravos de Abril dentro do meu peito!
Nesse dia… chorei! Sonhei ter tudo!
A Liberdade com “pés de veludo”
Não posso tê-la num Mundo Imperfeito!