Maria José com 14 anos
Os meus versos a sofrer
Mágoas, que choro baixinho
Ninguém os vai conhecer
Retalhos do meu carinho!
Retalhos do meu carinho!
Que só eu posso entender
Canto como o passarinho
Com penas ando a sofrer
Quando o meu avô cantava
Enquanto eu adormecia
Bela canção entoava
A sua linda poesia!
Mágoas, que choro baixinho
Ninguém os vai conhecer
Retalhos do meu carinho!
Retalhos do meu carinho!
Que só eu posso entender
Canto como o passarinho
Com penas ando a sofrer
Quando o meu avô cantava
Enquanto eu adormecia
Bela canção entoava
A sua linda poesia!
A sua linda poesia
Retalhos do seu afecto
No fundo da maresia
Meu amigo predilecto!
Então, eu, tudo aprendia
Acariciando-lhe o rosto
Cantando uma melodia
fazendo versos com gosto!
A MINHA INFÂNCIA
Cedo perdi o meu pai,
Tive um avô pescador,
E todo o meu amor vai
Para o seu grande valor
Porque a vida traiçoeira
Com todos os desenganos
Roubou-me p’rá vida inteira
O meu pai, com poucos anos
Outro homem de valor
A quem eu dedico o meu carinho
Vai para o seu continuador
Que só foi, o meu padrinho
Pai e Mãe, no seu sentido
Faltando um,
por o haver perdido
Que outro nos dê confiança!
Minha Mãe, quis casar...
Com um segundo marido
E eu, fui nele encontrar
Tive um avô pescador,
E todo o meu amor vai
Para o seu grande valor
Porque a vida traiçoeira
Com todos os desenganos
Roubou-me p’rá vida inteira
O meu pai, com poucos anos
Outro homem de valor
A quem eu dedico o meu carinho
Vai para o seu continuador
Que só foi, o meu padrinho
Pai e Mãe, no seu sentido
Faltando um,
por o haver perdido
Que outro nos dê confiança!
Minha Mãe, quis casar...
Com um segundo marido
E eu, fui nele encontrar
O pai, que havia perdido
O desabrochar da poesia...
Foi na Escola Tomás Cabreira que comecei a cultivar o gosto pela Poesia. Fiz então o meu primeiro soneto para um jornal de parede.
Foi na Escola Tomás Cabreira que comecei a cultivar o gosto pela Poesia. Fiz então o meu primeiro soneto para um jornal de parede.
Os verdes anos ...
Acabei por perder o meu pai com 4 anos de id ade. Incentivada pelo meu padrinho pude fazer, numa época difícil, o Curso Comercial na então Escola Tomás Cabreira.
AS DUAS MANAS
Maria José (sentada) e a Dina com um ramo de flores
As raízes ... Autobiografia
• Quando as rosas começaram a florir... nasci na Fuzeta, terra sem jardim, mas para mim, um jardim que Deus plantou à beira-mar. Foi no dia 8 de Maio de 1936.
A Pessoa ... (mais crescida )com a sua neta Isabel
• Simples
• Sensível
• Corajosa
• Trabalhadora
• Criativa
• Generosa
• Audaciosa
• Voluntariosa
• Sonhadora
1 comentário:
Boa noite. Aparecerei como anónimo no seu comentário, mas identifico-me: Renato Valadeiro-Estremoz.
Adorei rever a sua página. Mostra aqui o quão talento a senhora tem.
Gostei imenso do poema que fala da perda do seu pai, pois toca o coração. Eu sei avaliar esses sentimentos , porque um ente muito querido tb já partiu da minha vida: a minha mãe.
Parabéns pelo seu trabalho e espero que continue sempre com força.
Um abraço deste poeta Alentejano.
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